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Acidificação do Oceano artico pior que o esperado
A acidificaça£o ocea¢nica afeta particularmente organismos que formam esqueletos e conchas de carbonato de ca¡lcio, como moluscos, ouria§os do mar , estrelas do mar e corais. O Oceano artico éonde se espera que a acidificaça£o seja maior.
Por Universidade de Berna - 18/06/2020


Este ptera³pode, ou "borboleta do mar", um tipo de caracol marinho, mostra danos a 
sua concha (linha irregular que irradia do centro) devido a s a¡guas a¡cidas do oceano.
Crédito: © Administração Nacional Ocea¢nica e Atmosfanãrica NOAA

O Oceano artico absorvera¡ mais CO 2 no século 21 do que o previsto pela maioria dos modelos clima¡ticos. Esta CO adicional 2 provoca uma acidificação dos oceanos nitidamente mais forte. Esses resultados foram publicados em um estudo realizado por cientistas clima¡ticos da Universidade de Berna e da a‰cole normale supanãrieure em Paris. A acidificação do oceano ameaça a vida de organismos calcificantes - como mexilhaµes e "borboletas do mar" - e pode ter sanãrias consequaªncias para toda a cadeia alimentar.

O oceano absorve grandes quantidades de CO feita pelo homem 2 da atmosfera. Esse CO 2 adicional causa a acidificação do oceano, um processo que já pode ser observado hoje. A acidificação ocea¢nica afeta particularmente organismos que formam esqueletos e conchas de carbonato de ca¡lcio, como moluscos, ouria§os do mar , estrelas do mar e corais. O Oceano artico éonde se espera que a acidificação seja maior.

Um estudo recentemente publicado na revista cienta­fica Nature por Jens Terhaar de Berna e Lester Kwiatkowski e Laurent Bopp do Normale Supanãrieure a‰cole em Paris mostra que a acidificação do oceano no Oceano artico éprova¡vel que seja ainda pior do que se pensava anteriormente. Os resultados mostram que o menor dos sete mares vai ocupar 20% mais CO 2 ao longo do século 21 do que o anteriormente esperado, sob a suposição de que o CO atmosfanãrico 2concentrações continuar a aumentar. "Isto leva a uma maior substancialmente a acidificação dos oceanos, particularmente entre 200 e 1000 metros", explica Jens Terhaar, membro do grupo para a modelagem do oceano no Oeschger-Centro de Pesquisas sobre Mudanças Clima¡ticas da Universidade de Berna. Essa faixa de profundidade éuma importante área de refaºgio para muitos organismos marinhos.

O ptera³pode, ou "borboleta do mar", éuma pequena criatura marinha do tamanho de
uma pequena ervilha. Os ptera³podes são comidos por organismos que variam em
tamanho, desde pequenos krill atébaleias. Essa concha de ptera¡podes se dissolveu ao
longo de 45 dias em águado mar ajustada a uma química do oceano projetada
para o ano 2100. Crédito: © Administração Nacional Ocea¢nica
e Atmosfanãrica NOAA, David Liittschwager

A acidificação dos oceanos afeta negativamente os organismos que constroem esqueletos e conchas de carbonato de ca¡lcio. Em a¡guas suficientemente a¡cidas, essas conchas se tornam insta¡veis ​​e comea§am a se dissolver. "Nossos resultados sugerem que serámais difa­cil para os organismos do artico se adaptarem a  acidificação dos oceanos do que o esperado anteriormente", diz o co-autor Lester Kwiatkowski. a‰ prova¡vel que a perda desses organismos tenha impacto em toda a cadeia alimentar do artico atépeixes e mama­feros marinhos.

A equipe de pesquisa internacional explorou a grande divergaªncia na captação simulada de carbono do Oceano artico pelos modelos clima¡ticos atuais . Os pesquisadores descobriram uma relação física entre os modelos entre a simulação das atuais densidades superficiais do mar do artico e a formação de a¡guas profundas associada, com uma maior formação em a¡guas profundas, causando transporte aprimorado de carbono para o interior do oceano e, portanto, maior acidificação. Usando medições da densidade dasuperfÍcie do mar no artico, a equipe de pesquisa foi capaz de corrigir vieses nos modelos e reduzir a incerteza associada a s projeções da futura acidificação do Oceano artico .

 

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